Segundo Teixeira Coelho em um de seus livros da Coleção Primeiros Passos define a Ação Cultural como ativo que se desenrola de maneira em que não se é possível prever seus desdobramentos numa comunidade ou grupo ou ainda na sociedade onde dialeticamente produz e sofre ações culturais. A Ação Cultural uma vez iniciada vai gerar processos, diferente e não menos ou mais importante da Ação Educativa, que possui começo, meio e fim, a Ação Cultural é uma onda que vai repercutir até fugir de nossas vistas, influenciando, incorporando novos elementos, deixando-nos profundamente diferentes, mudando nossas visões de mundo. Trata-se de uma Ação perigosa para a estagnação, mas não é uma Ação não premeditada, uma verdadeira Ação Cultural é Política e nasce do desafio do homem.
“Saímos deste projeto mais maduros e desafiados” disse Eidie H Silva, um dos jovens do Programa Aprendizagem do SENAC Penha, que participaram das intervenções promovidas pelo Movimento Cultural Penha, por meio do Projeto Memória Viva Tietê. Neste encontro de encerramento os jovens apresentaram suas experiências por meio de vídeo e fotos para outra turma do Programa e assistiram a exposição do Engenheiro e Ambientalista Carlos de Jesus Campos, que além de quebrar muitos paradigmas sobre a questão dos Córregos e Rios na cidade chamou a atenção a feliz parceria entre a Ação Cultural e a Ação Educativa refletida na atuação do SENAC Penha junto das Redes Sociais e do Movimento Cultural Penha junto dos Programas de Capacitação para o Trabalho como o Programa Aprendizagem.
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