sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Projeto Patrimônio Cultural em Rede no Festival do Livro e da Literatura em São Miguel



Programação

Local: “Praça do Forró” Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra

Dia 06 de novembro / Sexta-feira

9h30 às 11h30 – Os Olhares pela Cidade Um encontro para refletir sobre o direito à cidade, preconceito, discriminação e desigualdade social, com a participação de adolescentes do projeto Espaço Jovem e Um Passe para a Arte, da Fundação Tide Setubal, que falarão sobre os olhares e sentidos vivenciados durante um recente passeio à Avenida Paulista; e de adolescentes do CCA Jardim Lapenna – Sasf Procedu, que também vão relatar suas vivências pela cidade e as experiências nos passeios já realizados por eles. Para contribuir com o debate, são nossos convidados Júlio Cesar Marcelino e Patrícia Freire, do Movimento Cultural Penha, do projeto Patrimônio Cultural em Rede, com apoio do Programa Redes e Ruas, entre outros.

11h30 – Expedição – Patrimônio Cultural em Rede O bairro de São Miguel Paulista possui patrimônios culturais que possibilitam a leitura de diversas histórias para descrever como se deu sua ocupação urbana, percebendo o mosaico de povos vindos de várias regiões do Brasil e do mundo que aqui encontraram possibilidades para viver. Pensando nisso, o Movimento Cultural Penha, por meio do projeto Patrimônios Culturais em Redes, com apoio do Programa Redes e Ruas, realiza uma expedição com roteiro que sairá da Praça do Forró e seguirá pelos diversos pontos históricos e patrimônios culturais, parte da história do bairro. Na sequência, haverá uma intervenção para refl exão sobre as migrações. O material gerado será disponibilizado nas redes sociais fazendo uso do wi-fi disponível na praça.
Público: a partir de 15 anos (até 14 anos, é necessário estar acompanhado por um adulto). Agendamento pelo telefone: 2306-3369, com Patrícia Freire ou Júlio Cesar ou pelo e-mail: movimentoculturalpenha@gmail.com

Dia 07 de novembro / Sábado 

15h - Afoxé Filhos de Kayayojare O grupo de Afoxé Filhos de Kayayojare, do projeto Tumpé Kojá Tite, realizará uma lavagem simbólica da praça com quartinhas ou jarros de barro, com rosas e água de cheiro, mistura de água com alfazema, lavando as alamedas e pedindo licença e proteção aos Orixás depois de um cortejo. Na sequência, uma grande roda será formada para a contação da história “Os 16 Orixás Príncipes, por Estela Mar”.

16h – Patrimônio Material e Imaterial, com Movimento Cultural Penha O bairro de São Miguel possui patrimônios culturais que possibilitam uma leitura das diversas histórias para descrever como se deu a ocupação urbana desse território, percebendo o mosaico de povos vindos de várias regiões do Brasil e do mundo que aqui encontraram possibilidades para viver. Nesse contexto, o Movimento Cultural Penha, por meio do programa Redes e Ruas, participará de uma roda de conversa sobre patrimônio material e imaterial que culminará em uma intervenção simbólica na Praça do Forró para reflexão sobre as migrações e a memória coletiva.

17h – Espetáculo – Diotespissio Conta São Miguel Paulista Construída a partir de relatos/depoimentos dos moradores e leitura de documentos históricos e artísticos, o espetáculo acontece nas ruas de São Miguel Paulista, passando pelos pontos centrais do bairro. Com dramaturgia fragmentada, a composição da cena é entregue ao bairro que toma vida e é o principal personagem da história. Contemplado com edital ProAC 2014, em sua segunda montagem, o Coletivo DioTespissio de Indagação Teatral aborda de forma livre o bairro de São Miguel, construindo a história a partir da vida dos próprios moradores e de referências na literatura como o livro Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino, e Vidas Secas, de Graciliano Ramos.


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Patrimônio Cultural em Rede


Nos telecentros e praças wi- fi em que estamos desenvolvendo o projeto Patrimônios Cultural em Rede tem nos trazidos informações importantes das localidades onde estão estalados esses equipamentos.
Os bairros tem suas histórias, porém, a grande maioria são contadas por memorialistas, ou historiados que constrói uma narrativa que privilegiam as famílias tradicionais de descendência europeia. Os nativos e os povos negros quase nunca são citados, ou quando são recebem um tratamento folclórico. A mesma indiferença se dá ao imigrante das diferentes regiões.
Sendo assim, o projeto busca reelaborar uma nova narrativa que venha a incluir todos os que contribuíram e tem contribuído no processo de formação da cidade. As atividades tem ocorrido com diferentes parceiros.    Fotos alunos do CEU Tiquativa